30 junho, 2011

O HARPISTA



É preciso ver o carinho com que um harpista trata a sua harpa!

Ele a dedilha como quem acaricia uma criança a repousar nos seus braços.

Sua vida gira em torno dela. Mas, observemos quando ele a afina.

Toma-a com firmeza e num movimento brusco, fere-lhe uma corda, e enquanto ela estremece como num ai, ele se inclina sobre ela atentamente para apanhar o primeiro som que vem. A nota, como ele temia, é desafinada e áspera.

Ele vai esticando a corda com a torturante cravelha, embora ela pareça pronta a rebentar pela tensão, ele ainda a fere de novo, inclinando-se para ouvi-la, atento como antes, e assim prossegue, até que lhe vemos um sorriso no rosto, quando o primeiro som limpo e perfeito se faz ouvir.

Pode ser que Deus esteja lidando assim conosco.

Ele nos ama muito mais do que um harpista ama a sua harpa, mas encontra em nós um conjunto de cordas desafinadas. Por meio da angústia, Ele vai ajustando as cordas do nosso coração, Ele se inclina sobre nós com ternura, ferindo a corda e escutando, ouvindo apenas uma queixa áspera. Fere de novo, enquanto o Seu próprio coração sofre por nós, esperando ansiosamente por aquela melodia:

"Não se faça a minha vontade e sim a Tua" que é doce aos Seus ouvidos, como o canto dos anjos. E não cessará de ferir a corda, até que nossa alma, disciplinada pela dor, se harmonize com as harmonias do Seu próprio ser.

(Lettie Cowman)

ABRAÇOS GRÁTIS





Na praça movimentada de um grande centro urbano, por onde circulam milhares de pessoas diariamente, eis que uma pessoa solitária estende um cartaz que diz: Abraços grátis.



Possivelmente já tenhamos visto alguns vídeos que circulam pela Internet, mostrando cenas muito interessantes e emocionantes envolvendo os heróis dos free hugs, dos abraços grátis.



Segundo o site free hugs movement, o registro mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu em 1986, quando o reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o Dia nacional do abraço, celebrado todo ano, em vinte e um de janeiro.



Posteriormente, a esse movimento aderiram outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.



Em 2001, Jason Hunter deu início ao movimento Abraços grátis, após a morte de sua mãe.

Um dia, que começou em completa tristeza, terminou em grande alegria porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou dela. - Disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha.

Ela adorava abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o quanto eram importantes.

Que mundo maravilhoso poderíamos ter se fôssemos conhecidos como pessoas que têm um sorriso e uma palavra amável para todos.



Jason quis dar continuidade à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia, ao sul de Miami, com o cartaz escrito Abraços grátis.



O vídeo original do Abraços grátis já tem mais de dez milhões de visualizações.

Cada pessoa que passa, reage de forma diversa. Há os que rejeitam. Mas os que cedem ao convite simpático, saem com um sorriso no rosto.



Há muito mais ali do que o simples ato de abraçar um estranho. Há a doação daquele que se coloca à disposição dos outros para um pequeno gesto de carinho.



Imaginamos que nem todos trazem boas vibrações, energias positivas, em seus abraços, pois cada um vem de uma realidade diferente e, muitas vezes, essa realidade é dura e triste.



Porém, acabam levando um pequeno mimo, um pequeno consolo, uma breve mensagem que diz: Eu me importo com você.

Há também o processo psicológico de se romper com a barreira do afastamento físico, pois muitos trazem bloqueios nas expressões de carinho mais simples e não aprenderam, sequer, a dar um abraço.



Nas cenas, vemos os mais diferentes tipos de abraços possíveis: de lado, de longe, com medo, quase sem tocar o outro.

É uma verdadeira sessão de psicoterapia, descomprometida, ao ar livre, de onde todos saem melhor.

A frase encontrada no cabeçalho do site oficial do movimento resume tudo: às vezes, um abraço é tudo o de que precisamos.



Talvez, muitos de nós não nos sintamos à vontade para abraçar estranhos.

Mas, cabe uma reflexão: Será que estamos abraçando os nossos suficientemente? Os mais próximos, os nossos amores?

Será que, por vermos nossos pais, filhos, esposos e amigos, constantemente, não estamos deixando de lado os abraços?

Respondamos, por fim, a esta pergunta: Quantos abraços já demos hoje?



Redação do Momento Espírita inspirado na campanha do site: http://www.freehugscampaign.org/


O SONO E OS SONHOS






400 O Espírito encarnado permanece espontaneamente no corpo?

– É como perguntar se o prisioneiro se alegra com a prisão. O Espírito encarnado aspira sem cessar à libertação, e quanto mais o corpo for grosseiro, mais deseja desembaraçar-se dele.



401 Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

– Não, o Espírito nunca fica inativo. Durante o sono, os laços que o prendem ao corpo se relaxam e, como o corpo não precisa do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com outros Espíritos.



402 Como avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?

– Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, neste mundo ou em outro. Quando dizeis: tive um sonho esquisito, horrível, mas que não tem nada de real, enganais-vos; é, muitas vezes, a lembrança dos lugares e das coisas que vistes ou que vereis numa outra existência, ou num outro momento. O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito se empenhe em superar suas amarras e investigar o passado ou o futuro.

Pobres homens, que pouco conheceis dos mais simples fenômenos da vida! Julgai-vos sábios e, entretanto, vos embaraçais com as coisas mais simples; ficais perturbados com a pergunta de todas as crianças: o que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos?

O sono liberta, em parte, a alma do corpo. Quando dormimos, estamos momentaneamente no estado em que o homem se encontra após a morte. Os Espíritos que logo se desligam da matéria, quando desencarnam, têm um sono consciente. Durante o sono, reúnem-se à sociedade de outros seres superiores e com eles viajam, conversam e se instruem; trabalham até mesmo em obras que depois encontram prontas, quando, pelo desencarne, retornam ao mundo espiritual. Isso deve vos ensinar uma vez mais a não temer a morte, uma vez que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo. Isso para os Espíritos elevados; mas para o grande número de homens que, ao desencarnar, devem permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza da qual já vos falaram, esses vão, enquanto dormem, a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os evocam, ou vão procurar prazeres talvez ainda mais baixos que os que têm aí; vão se envolver com doutrinas ainda mais desprezíveis, ordinárias e nocivas que as que professam em vosso meio. O que gera a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de os homens, ao despertar, se sentirem ligados pelo coração àqueles com quem acabaram de passar de oito a nove horas de prazer. Isso também explica as antipatias invencíveis que sentimos intimamente, porque sabemos que essas pessoas com quem antipatizamos têm uma consciência diferente da nossa e as conhecemos sem nunca tê-las visto com os olhos. Explica ainda a nossa indiferença, pois não desejamos fazer novos amigos quando sabemos que há outras pessoas que nos amam e nos querem bem. Em uma palavra, o sono influi mais na vossa vida do que pensais. Durante o sono, os Espíritos encarnados estão sempre se relacionando com o mundo dos Espíritos e é isso que faz com os Espíritos Superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar entre vós. Deus quis que em contato com o vício eles pudessem se renovar na fonte do bem, para não mais falharem, eles, que vêm instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu para entrarem em contato com seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final que deve devolvê-los a seu verdadeiro meio.

O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono; mas notai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que vistes. É que vossa alma não está em pleno desdobramento. Muitas vezes, apenas fica a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa volta, à qual se acrescenta a do que fizestes ou do que vos preocupa no estado de vigília; sem isso, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm tanto os mais sábios quanto os mais simples? Os maus Espíritos se servem também dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.

Além disso, vereis dentro em pouco se desenvolver uma outra espécie de sonhos; ela é tão antiga quanto a que já conheceis, mas a ignorais. O sonho de Joana D’arc, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos; esse sonho é a lembrança da alma quase inteiramente desligada do corpo, a lembrança dessa segunda vida de que falamos.

Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonho dentre os que vos lembrais; sem isso, caireis em contradições e erros que serão funestos à vossa fé.



Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de convivência. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares mais afastados ou jamais vistos e algumas vezes até a outros mundos; daí ainda a lembrança que traz à memória acontecimentos realizados na existência atual ou em existências anteriores; a estranheza das imagens do que se passa ou do que se passou em mundos desconhecidos, misturadas com coisas do mundo atual, formam esses conjuntos estranhos e confusos que parecem não ter sentido nem ligação entre si.

A incoerência dos sonhos se explica ainda por lacunas que a lembrança incompleta do que nos apareceu em sonho produz. Isso seria como numa narração a qual se tenham truncado frases ao acaso, ou parte de frases; os fragmentos restantes reunidos perderiam toda a significação.



(O Livro dos Espíritos - Perguntas 400,401 e 402)





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A MAIOR RESILIÊNCIA É O AMOR!

Segundo a noção de Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”.

Nossa sociedade já falida, somente mantida por mascaras que estão se derretendo diariamente, precisa de um perfume de resiliencia em todos os corações e âmbitos de sua existência. Arte da resiliencia, na arte, ciência, religião e no nosso coração! Es uma fonte de ternura de águas límpidas de onde surge a resiliencia da ressurreição existêncial! Temos muitos ideais mas entre o ideal e o real, que tal dançarmos com o balanço da natureza real! Nossa própria que só existe bem dentro de nosso coração que acessamos quando esquecemos da razão, e silenciosamente desapegando da mentirosa mente e deixamos falar o que brota do coração.

“ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA” GRAPEIA/2004

Resiliência! Perante esta decadente situação da grande massa de nossa população, algo que surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas existenciais..

O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças, Nós indivíduos, que por nossa ignorância egoica de separatividade ilusória perdemos nossa integralidade essencial...

O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão. Transformando num maior grau de atenção e amor no coração...

A esperança é a espera do inesperado!



A maior resiliência é o amor!

Autor desconhecido.
Fonte: Texto recebido por e-mail

A IMPORTÂNCIA DA PROSPERIDADE EM SUA VIDA





PARA O MÉDIUM HUMBERTO PAZIAN, UMA PESSOA PROSPERA É FELIZ NO CORPO, NA MENTE E NO ESPÍRITO, IRRADIANDO ESSA FELICIDADE PARA OUTRAS PESSOAS

Por Érika Silveira

Como ser mais próspero na vida? E esta a proposta de Prosperidade em 42 dias, livro que tem feito grande sucesso inclusive entre o público espírita. Seu autor é o médium Humberto Pazian, dirigente da Fraternidade Francisco de Assis, entidade sediada no bairro de ViLa Industrial, zona Leste de São Paulo (SP), aLém de apresentador de programas espíritas nas rádios Boa Nova e MundiaL e autor de vários outros Livros, como meditação: - um caminho para a felicidade, O Fim do Mundo, Do Suicídio à Vida e Doação de Órgãos, entre outros.

Nesta entrevista, Pazian fala de sua visão da prosperidade, trazendo melhores esclarecimentos sobre este tema que vem sendo abordado com muita freqüência ultimamente.

Corno você descobriu a importância da prosperidade em sua vida?

Humberto Pazian -- Eu nasci em uma família muito humilde, de poucos recursos e, como todo jovem, sonhava com um futuro melhor. Então, tive contato com um tipo de leitura de auto-ajuda que me atraiu mui­to. Eu já era espírita, mas não aceitava muito a convivência com o sofrimento. Esse meu interesse começou quando eu tinha cerca de 14 anos de idade, sempre procurei ler, fazer experiências em minha vida. Hoje, a prosperidade é uma coisa da qual não apenas preciso, eu tento vivê-la. Acredito que minha tarefa é fazer com que as pessoas compreendam isso da mesma forma, porque todo mundo pode e tem o direito de ser feliz, foi para isso que fomos criados. Se não estamos felizes no momento, devemos mudar a maneira de agir e pensar a partir de agora.

O livro Prosperidade em 42 dias foi uma forma de colocar em prática essas teorias?

Humberto Pazian - Na verdade, o livro é o resumo de todo o aprendizado adquirido em anos de prática e experimentação, apresentado de forma resumida para que se possa entender o processo. Precisamos parar com a idéia de que não dá para alterar o car­ma, de que viemos para ser pobres, infelizes. Não é nada disso. Há um meio de compreender a vida de maneira mais saudável, entendendo que o amanhã é construído hoje. Acredito que viemos para sermos felizes. Se não somos, é porque fizemos alguma coisa errada, que pode ser consertada a qualquer momento.

Para você, o que é ser um individuo próspero?

Humberto Pazian - E ser uma pessoa que não é feliz apenas para si mesma, mas que transmite a felicidade para as pessoas à sua volta, torna outras pessoas prósperas também, é um exemplo de solidariedade. Ser urna pessoa próspera é ser feliz no corpo, na mente e no espírito.

Você acha que o público espírita ainda tem resistência para ternas como a prosperidade ou hoje existe uma abertura maior para isso?

Humberto Pazian - As coisas mudaram muito de uns anos para cá, acho que, sem alterar a base da dou­trina, o espírita tem acrescentado muita coisa nela. A própria doutrina não é estática, Kardec disse que outras coisas seriam acrescentadas. 0 mundo está mudando e o espírita também, vendo a vida de uma forma mais ampla, sem ficar tão fechado para os no­vos conceitos. Erroneamente, muitos espíritas acre­ditam que temos de sofrer por causa do carma, que viemos aqui para resgatar nossos erros, quando, na realidade, não é bem assim. A vida é algo muito alegre, portanto, não temos que ficar esperando a reencarnação ou outra vida para sermos felizes, pode­mos começar a viver bem hoje, colocando em uso as teorias que aprendemos. Assim, estaremos começando a criar um carma muito bom e positivo.

Este é um tema que está muito em moda atualmente. Mas, em sua opinião, qual é o diferencial de ter o embasamento dos ensinamentos da doutrina es­pirita para se chegar à prosperidade?

Humberto Pazian - Realmente, hoje, muita gente vem trabalhando esse tema, mas visando apenas a questão financeira. Eu procuro passar uma abordagem mais ampla, tanto nas palestras realizadas como no próprio Livro. Claro que a parte financeira é importante, fundamenta ate para o progresso, a educação e uma série de outras coisas, mas saúde, união, felicidade e realização de nossos sonhos também são coisas de suma importância. O tema prosperidade se encaixa perfeitamente no contexto espírita, pois o que a doutrina faz com a gente? Não tenta nos reformar para que sejamos melhores? Sendo assim, o fato de sermos melhores nos aproxima de Deus e é ai que se encontra a felicidade. O que se sugere nesse experimento é urna mudança interior, para que as pessoas troquem seus antigos conceitos negativos por algo mais positivo.

Existem alguns passos para um maior êxito na busca da prosperidade?

Humberto Pazian - Primeiro, precisamos definir o que é prosperidade em nossa concepção, pois podemos senti-la de várias formas. Para uma pessoa, a prosperidade é urna situação financeira estável, então esse é o objetivo que ela deve tentar. Já para outra, talvez a prosperidade esteja no fato de ser livre, de ter saúde e assim por diante. Dessa forma, é importante essa definição em um determinado momento, porque os conceitos também mudam com o decorrer do tempo. O segundo passo é se preparar para isso, pois, muitas vezes, as pessoas colocam um objetivo na mente e, no entanto, não se mexem para conquista-lo. Além de criar o objetivo e visualizar o método, é preciso acreditar que realmente vai conseguir aLcançá-lo, fazer uma reprogramação da vida. O pro­cesso é muito simples, basta colocar no papel as coisas que se necessita para chegar a esse objetivo. Não adianta ficar só sonhando, porque nada vai cair do céu, ha a necessidade de empenho e determinação. Esse é um exemplo básico, mas que pode ser apLica­do em qualquer objetivo na vida.

Então ha uma diferença entre meta e sonho?

Humberto Pazian - De uma forma ou outra, todos nós sonhamos, conforme o grau de cada um. As vezes, ficamos sonhando em viajar pelo mundo, trocar de car­ro, adquirir uma alta evolução espirituaL, enfim, são sonhos que nos ajudam a viver. Agora, quando os co­locamos como meta, a coisa muda completamente de figura, pois é um sonho que se tornará realidade. Meta significa realização do sonho.

Atualmente, a Terra está passando por um momento muito difícil de transformação. De que forma podemos atingir e contribuir para a prosperidade co­letiva do planeta?

Humberto Pazian - Aquele que visa apenas o seu bem é uma pessoa egoísta, avarenta, e as leis universais percebem isso. Alguém muito fechado em si mesmo com certeza não consegue ser próspero, pode ter muito dinheiro, poder ou fama, mas não terá prosperidade. Uma pessoa próspera de verdade ajuda os outros até com seu exemplo. Portanto, quanto mais indivíduos prósperos nós tivemos, maior será a irradiação delas e, assim, teremos urna comunidade mais feliz. E uma questão de consciência de cada um.

A prosperidade também pode ser trabalhada dentro de casa, com a família, a fim de que se formem lares mais estruturados?

Humberto Pazian - Deveria ser ensinado para as cri­ancas, não só nas famílias, mas também nas escoLas, que é possível ter qualidade de vida, pois se elas crescem acreditando em um futuro melhor, é isso que irão buscar. No entanto, infelizmente, muitos pais deixam suas frustrações e negatividades nos filhos, o que fica marcado neles. O lar é um lugar muito apropriado para se desenvolver o conceito de felicidade.

Fonte: Revista Cristã de Espiritismo nº 17

MAGNETISMO



Todo ser humano possui magnetismo, que é a forma de transformar o fluido vital em energia. Aliado ao hipnotismo, que é a ação sobre os centros nervosos, ele permite o reequilíbrio do corpo e a cura de doenças.

Mario Coelho

Entrevista realizada no canal IRC #espiritismo

Antes de mais nada, é importante estabelecer­mos a diferença entre magnetismo e hipnotismo. Historicamente, o magnetismo data da antiguidade, do antigo Egito, da Grécia antiga, fazendo par­to das relações sacerdotais com o povo e os fiéis que buscavam o contato com seres capazes de intermediar a cura divina.

O termo magnetismo já era usado no século XVII por Van Hetrnont. Era conhecido como “magnetismo animal”, mas ganhou força de doutrina somente com o austríaco Franz Anton Mesmer, que, através de suas memórias impressas, estabeleceu 27 proposições acerca do fenômeno. Etc dizia que os astros agiam sobre nós, outros astros e corpos animados, sendo que esta influência tinha um agente, que era o fluido cós­mico universal. Os corpos gozavam de propriedades análogas as do imã, podendo ser transmitidas para outros corpos animados ou inanimados. Afirmava am­da que a doença era um desequilíbrio deste magnetismo corporal.

Já o termo hipnotismo foi criado pelo médico inglês Braid, depois do ver algumas sessões com o magnetizador La Fontaine. Etc dizia ter descoberto a causa da magnetização de um corpo sobre outro. que era a sugestão do magnetizador ao agir sobre os centres nervosos. Com isso, etc quis dar ares de ciência à questão. batizando o fenômeno com um novo nome.

Devemos olhar o magnetismo sempre tendo em monte um fim importante para sua utilidade e, por sermos espíritas, utilizarmos esta forma juntamente com os espíritos. Por certo, agindo como médium. Teremos nossas disposições fluídicas melhoradas pelos espíritos trabalhadores do bem. Portanto, façamos uma “auto-hipnose” todos os dias, com idéias otimistas fortalecidas por tudo aquilo que já aprendemos com a doutrina espírita. Desse modo, estaremos sempre com as mãos no serviço do bem, não tendo tempo para acomodar as “sugestões do mal” em nós.

Franz Anton Mesmer, conhecido como o “pai do mesmerismo”, ainda é considerado como cientista e inovador por uns e como charlatão por outros. QuaL a sua opinião?

Mario Coelho - Vejo Mesmer da mesma forma que qualquer homem implantador de idéias. Ele trouxe as bases para que entendêssemos o magnetismo, muito embora tenha sido taxado de charlatão em algumas de suas demonstrações. Muitos dos erros de Mesmer não foram equívocos da doutrina que trazia. mas da própria ânsia de querer provar a realidade de seus estudos para aqueles que o pressionavam tenazmente. Acho que tudo foi fruto da própria época, do desejo de crer por parte de alguns e de combater por parte de outros.

Segundo Mesmer, a doença é o magnetismo desequilibrado. Sendo assim, a hipnose pode ajudar a reequilibrar o corpo? De que maneira?

Mario Coelho - O hipnotismo com finalidade médica ajuda o equilíbrio da mente no sentido de sugestionar o doente a tirar de dentro dele algumas idéias fixas que são substratos da doença. Porém, fazemos isso mesmo sem conhecermos o hipnotismo. Quando ternos uma dor e começamos a criar idéias otimistas sobre ela ou procuramos entender sua causa, isto é uma auto-sugestão para redimensionarmos nossa dor. Por exemplo: é mais fácil para um espírita aceitar a dor da morte de um ente querido do que um não-espírita, mas a perda não é a mesma para ambos? No entanto, com conhecimento. o espírita redimensiona sua dor tornando-a menor. ELe aceita porque entendeu e se preparou para tal. No fundo, é um trabalho junto a própria mente e, porque não dizer, ao próprio espírito.

O magnetismo pode ser confundido com transe mediúnico ? A pessoa hipnotizada está sempre acompanhada por alguma entidade?

Mario Coelho - Há pessoas que se auto-hipnotizam inconscientemente e entenda-se essa hipnose no senti­do de fortificar em si uma idéia fixa. Desse modo, vemos pessoas com crise emocional simulando inconscientemente uma incorporação mediúnica. Primeiro, ela tem a crise com uma pseudo perda da consciência, ao ponto das pessoas que não conhecem profundamente o tema acharem que ela estava caída no chão por ação do espíritos. Depois, muitas vezes, a pessoa sai desse transe como se tivesse mesmo desincorporando. São sutilezas que aqueles que tem contato com pessoas sofridas no centro espírita encontram vez ou outra.

O magnetismo tem poder de cura?

Mario Coelho - Sim, o próprio Allan Kardec nos fala isso na Revista Espírita e nas obras da codificação. Antes de ver fenômenos espíritas, ele estudou magnetismo durante 30 anos. Em A Gênese, kardec afirma que nem sempre é possível se dizer quando a pessoa foi magnetizadora pura e simples. Ou seja imbuído pelo desejo de ajudar, o magnetizador sempre será auxiliado por um bom espírito, daí ele passa a atuar como médium.

O passe magnético deve ser aplicado aos doentes em hospitais?

Mario Coelho - Em muitos paises, os magnetizadores e até mesmo os médiuns são cadastrados come agentes de saúde. Muitos centros espíritas fazem o serviço de visita aos enfermos que queiram, que tenham idéias espíritas ou aceitam as mesmas. Mas isso é um serviço previamente preparado, no qual o médium não vai pare magnetizar, mas pare fazer um auxilio apoiado nos espíritos. Se já temos consciência espírita, não há motivos para sairmos dando passes como magnetizadores sem um planejamento.

Uma pessoa que vai magnetizar outra pode, de alguma maneira, vir a prejudicá-La?

Mario Coelho - Caso não tenha conhecimento das técnicas de magnetismo ou mesmo dos próprios mecanismos das doenças, pode prejudicar sim. Certa vez, um médium passista amigo meu, ao ver a filha com um leve ataque de asma brônquica. decidiu agir como magnetizador e passou a jogar fluído no tórax da criança, só que ela começou a piorar instantaneamente. Por que isso aconteceu ? A asma, por si só, já é uma doença hiper reativa e, ao irradiar fluídos, meu amigo só aumentou ainda mais a reatividade dos brônquios. Na verdade, ele deveria ter dado os passes para dispersar os fluídos do corpo da filha

O magnetismo é algo inerente ao ser humano?

Mario Coelho - Sim, todo ser humano é portador de magnetismo, já que este nada mais é do que uma transformação de nosso fluido vital. Sendo assim, teoricamente, todos podemos magnetizar. Sem querer, agimos da mesma maneira dos magnetizadores do passado, que também utilizam também o passe de sopro para aliviar dores.

Fonte: Revista Cristã de Espiritismo nº 17





29 junho, 2011

AS ENERGIAS NEGATIVAS QUE CORROMPEM NOSSA AURA - POR BERENICE DE LARA






Muitas vezes sentimos sensações que não sabemos explicar. De repente vem aquele desconforto físico aquele bocejar sem fim uma tristeza sem motivo. São reflexos de energias que acabamos captando sem perceber do astral ou de pessoas com as quais convivemos. Ficamos como que contaminados por forças que poluem nosso campo áurico causando desde pequenas perturbações até o rompimento da aura em pontos específicos trazendo o adoecimento do corpo.



O primeiro sinal de alerta acontece mesmo no corpo físico. Algo não vai bem. Depois as consequências chegam como dificuldades maiores do que o normala paralisação de setores de nossa vida que antes fluíam. Ou sejaos processos obsessivos se instalaram e é preciso que medidas rápidas sejam tomadas para modificar isto.



Essas medidas nada mais são que a criação de um campo vibracional que cause desconforto a tudo aquilo que está fazendo nossa vida adoecer. Não se trata apenas de espíritos menos esclarecidos. Muitas vezes nos encontramos enredados em tramas com pessoas encarnadas mesmo que são nocivas ao nosso pleno desenvolvimento. Como o caso daquele chefe tirânico que derruba a auto estima de qualquer subalterno a tal ponto que não este não consegue partir para outro emprego ou daquele casamento do qual nenhum dos parceiros consegue sair mesmo reconhecendo que está péssimo onde um permanece obsidiando o outro sem perceber.



O uso da fórmula F7nesse casotraz um novo fôlego para a cura do campo áurico. Entre seus componentes encontramos cristais e flores cujos poderes permitem dar um novo rumo às nossas energias. Enquanto a Turmalina Negra a Obsidiana e o Enxofre limpam o campo áurico das energias perversas a reconstituição do campo áurico será a missão da essência de Rosas Brancasque vai preencher essas lacunas com a mais pura energia da essência de Letícia que leva a pessoa a perceber que não é normal viver em dificuldades e da essência de Trevo de 4 Folhas que traz mais proteção. Além da limpeza áurica a fórmula F7 tem apresentado excelentes resultados também na limpeza de ambientes e objetos que trazem o registro de desavenças antigas ou recentes.



Depois da cura cabe a cada um a responsabilidade por manter seu campo áurico bem equilibrado. Cuidar de nosso campo áurico é uma atitude ecologicamente correta por não permitirmos que energias negativas proliferem contaminando nosso ambiente e nossas vidas.



Para isso recomendamos a F-9 Harmonia e Equilíbrio que tem em sua composição essências como Âmbar que nos ajuda a manter o foco no nosso bem estar sem nos contaminarmos pela ansiedade improdutivaJadeque possui vibrações de pronta resposta às solicitações do dia-a-a-dia de maneira equilibrada trazendo rapidez na execução de nossas tarefasSerpentinitaque separa nossas energias que se emaranharam com o desejo do outro para que possamos ver o que realmente queremos e ficarmos mais fortes e Cacoxinita cuja qualidade principal é a de nos trazer a serenidade para sabermos o que podemos mudar e a coragem para fazer isto quando necessário. E também a essência floral de Lantana que harmoniza nossas energias com as daqueles com os quais temos contato direto em nossa família ou trabalho.

Fonte: Recebido por e-mail.

28 junho, 2011

NASCEMOS PARA A FELICIDADE - POR MARIA CRISTINA TANAJURA





Todos nós temos um grande anseio: sermos felizes! É um direito inerente à nossa natureza e cada um busca a felicidade da forma que considera a correta. Uns desejam ser ricos para poderem viver cercados de conforto material, comprando tudo que ambicionam. Outros buscam o poder, que pode lhes conferir a sensação de que são valorosos e melhores do que a maioria das pessoas. Uns se operam para ficarem esteticamente mais aceitáveis aos próprios olhos e aos dos outros. E assim caminhamos... No fundo, todos com a mesma meta – a conquista da tão sonhada felicidade.

Os mais sábios nos têm dito, desde os tempos mais antigos, Jesus inclusive, que ilusões são efêmeras e não nos tornam seres felizes. Dão-nos alegrias curtas e fugazes, que logo se vão, com o passar do tempo.

Chego à conclusão, com a vivência de minhas próprias experiências, que ser feliz não é viver nas festas, ter tudo que se sonha, ser bela e desejada, mas sim, ter paz de espírito, que se consegue ouvindo a própria consciência e fazendo o melhor possível aquilo que ela sinaliza. Muitas vezes o caminho para realizar isto se torna difícil, cheio de tormentas, exigindo muita força, paciência, foco no resultado. Mas, apesar de tudo que nos aconteça e de quantas dificuldades precisemos vencer, teremos, já no percurso e mais ainda no final de cada empreendimento, a felicidade verdadeira no coração, que nada, nem ninguém, jamais poderá nos roubar. Vai independer da aprovação de quem quer que seja, pois o nosso Espírito estará nos aplaudindo e estaremos em paz!

Queridos amigos, acreditem que o que lhes estou falando não foi lido em qualquer livro, embora muitos já o tenham dito, em línguas as mais diversas, durante a história longa de nossa humanidade. É uma verdade de minha alma errante e que, afinal, aprendeu que cumprir o próprio dever perante a Vida é o único caminho bem sucedido! Dou este testemunho baseando-me em minha vida e não pensem que sempre soube disto, ou que não errei e caí bastante... Sim, isto aconteceu! Mas hoje eu aprendi e espero que Deus me dê força para continuar trilhando o roteiro que é meu, apesar dos pesares e independente das dificuldades que tiver que enfrentar.

Tendo paz, instalaremos a paz no mundo. Cada um fazendo a sua parte – trabalhando em si próprio com empenho e esperança. Estaremos semeando uma colheita feliz, seremos felizes ao caminharmos, mesmo que estejamos cansados, ou mesmo momentaneamente tristes. Tudo passa e um dia novo nasce a cada ciclo de 24 horas.

A consciência em paz nos acompanhará para onde formos e especialmente quando chegar a nossa hora de partir para outra dimensão.

Quem trabalha em sua própria leira, mesmo cansado, sorri com o coração repleto de Amor e agradecimento pela Vida que pulsa em torno e nEle mesmo. Assim, ser feliz exige esforço, meditação, silêncio, constante união com o Divino em nós e em torno de nós.

Vamos, amigo que me lê, caminhando em direção à felicidade real, abandonando as miragens mentirosas que nos acenam falsamente neste mundo materialista, cheio de armadilhas. Caindo nelas, precisamos nos levantar e seguir pra frente. Jesus nos ensinou, dizendo que precisamos viver no mundo material, sem sermos dele. Somos espíritos, momentaneamente vivendo uma experiência terrena, mas não pertencemos a este plano. Priorizemos nossa consciência, os nossos sentimentos afetivos, a beleza, a pureza, o perdão, e, acima de tudo, busquemos tempo para nos ouvirmos! A nossa orientação chega naqueles momentos mais silenciosos...

Ser feliz é simples, e cada um, apenas cada um, sabe como alcançar a felicidade cujo roteiro está dentro de si mesmo!

24 junho, 2011

IGREJA CATÓLICA RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS







Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

Livro: Novas Utopias

Autor: Dom Helder Câmara (espírito)

Médium: Carlos Pereira

Editora: Dufaux






O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e s outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro /Novas Utopias/, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o /Imprimátur/ do Vaticano.

É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?

Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?

Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?

Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte.

Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

Como é sua rotina de trabalho?

A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?

Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?

Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?

Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?

Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?

Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?

Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.

Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Helder é quem está escrevendo?

Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?

Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física.

Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades..

Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?

Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à  disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?

Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?

Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?

Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?

Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais vemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?

Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.

Espíritas no futuro?

Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?

Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades. Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?

Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?

Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?

Amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar?

Livro: Novas Utopias

Autor: Dom Helder Câmara (espírito)

Médium: Carlos Pereira

Editora: Dufaux



23 junho, 2011

O Poder do Pensamento




Todos nós levamos algum tempo para formarmos uma consciência em relação ao que é e como atua o pensamento. Isso aconteceu comigo, mas após começar a minha longa caminhada pela espiritualização e pela mudança interna, hoje posso falar-lhes um pouco sobre esse grande aliado.
Os pensamentos são poderosos aliados na construção e reconstrução da reforma intima do ser humano e de seus ideais. Eles são responsáveis e podem alterar nossas emoções e atitudes, pois são forças capazes de promover a saúde, a alegria e o bem-estar, tanto para seu emissor como para seu receptor.
Os pensamentos positivos e negativos têm dupla atuação: podem ajudar ou prejudicar a própria pessoa que os emite e aqueles a que se destinam. Por isso, faz-se de extrema importância que nos mantenhamos ligados a espiritualidade, tendo Deus como o centro de tudo. Com essa ligação, equilíbrio e um trabalho constante de transformação interior conseguimos expulsar toda a espécie de pensamentos sem valor.
O pensamento se move com grande velocidade, ele é uma força dinâmica viva, sendo assim, através de bons pensamentos você emana energias positivas (alegria, esperança, conforto, paz, etc) para quem está perto ou longe. Ao alimentarmos outros semelhantes com este tipo de pensamento, poderemos observar e vivenciar que os mesmos são sólidos como um pedaço de açúcar-cande.
E os maus pensamentos? Por muitas vezes não nos damos conta do prejuízo que ele nos causa. Ou seja, que nós mesmos nos causamos. Destrua sem piedade os pensamentos de medo, ódio, egoísmo e qualquer outro que seja negativo ou mórbido. Os maus pensamentos produzem fraquezas, moléstias, desarmonias, depressões e desespero. Se cultivar pensamentos positivos, os negativos morrerão de inanição. Tente isso e sinta que a força dos pensamentos puros lhe proporcionará uma nova e melhor vida, pois eles produzem uma enorme influência na mente.
Mesmo sabendo que cada indivíduo possui uma diferente capacidade mental, intelectual e física para realizar coisas, vale a pena alimentar pensamentos elevados, desta forma você enobrecerá seu caráter, seu espírito e sua vida. Não desperdice suas energias com mexericos e conversa fiada, ela se perde no cultivo de pensamentos inúteis. Conserve sua energia mental para sua transformação ou reconstrução interior, para meditar e para prestar serviços a humanidade. Os pensamentos inúteis impedem seu desenvolvimento e crescimento espiritual.
Pensamentos bons e úteis religam você a Deus e são os degraus no crescimento e no progresso espiritual. Não esqueça! Os semelhantes se atraem mutuamente, com pensamentos maus, atrairá todo o tipo de maus pensamentos dos outros. Mantenha-se em harmonia com a espiritualidade e com o seu interior, pois os seus pensamentos fazem diferença no astral, na sua vida e na vida do seu próximo.
Com maus pensamentos você polui o mundo e com pensamentos elevados você revigora o Universo. A força Suprema agradece.
Esse é o poder do amor em suas várias formas. Na forma Universal.
Fonte Por: Monica Nel

A CURA DOS APEGOS


Sabemos que o apego é um obstáculo que um dia todos teremos de superar. Ele surge quando não compreendemos o la­do interno da vida e não esta­mos em contato com a essência das coisas. Por falta desse contato, fi­camos habituados à forma externa e nos apegamos a ela.

Em nosso convívio com os demais, é como se considerássemos somente o corpo, o rosto, a personalidade das pessoas, esquecemo-nos de que em sua verdadeira essência elas são al­mas, e de que, como almas, estão presentes em todos os lugares.

Muitos de nós gostaríamos de nos tornar mais desapegados. Mas co­mo fazer is­so? Como encontrar a essência das coi­sas, como não nos prender a aparências? Temos muitos vícios de pensamento e hábitos de linguagem, e chegamos a dizer coisas que, se pensássemos melhor, veríamos que não correspondem à realidade.

Dizemos, por exemplo: “Aquela espécie de pássaros desapareceu”; ou: “Aquele homem morreu” e assim por diante. Na verdade, é um engano dizer que as coisas acabam ou morrem, pois não é isso o que de fato acontece: na verdade, é a essência das coisas que transmigra; sai de uma forma e entra em outra.

Portanto, nada acabou quan­do uma espécie de pássaros já não é vista no plano físico. E nada acabou quando se diz impropriamente que uma pessoa morreu. Dentro das novas espécies de pás­saros permanece a essência das espécies  extintas; e dentro das pessoas que estão nascendo hoje encontra-se a essência que habitava corpos de outras épocas.

Nada se perde, tudo evolui. Ter consciência disso é o primeiro passo para nos desapegarmos das formas externas, concretas. Depois, numa segunda etapa, desapegamo-nos de coisas mais sutis, como, por exemplo, as afetivas. A vida pode levar-nos a mudar de atividade externa várias vezes. Nossa intenção de servir e de melhorar, e não a forma externa das atividades, é o fio que as pode interligar, dando-nos impressão de coerência e harmonia e não de percalços e contrastes. Se consideramos as mudanças como se fossem incômodas, as transformações podem parecer-nos drásticas. Entretanto, não há diferença alguma entre as várias atividades quando as exercermos com o mesmo espírito. O espírito com que se fazem as coisas, isso é o importante — e não tanto o que se faz. Convivem harmoniosamente no universo energias que constroem e energias que destroem. As primeiras criam e alimentam formas. As últimas possibilitam que a essência abandone as formas que já não lhe cor­respondem.

Ambas as energias são necessárias para que a vi­da prossiga seu curso. Como o espírito que nos move poderia realizar um trabalho de crescente qualidade, se a certa altura não surgisse outra forma para ele animar? A cura dos apegos soluciona os mais diversos problemas. 

Podemos en­tão encontrar resposta para muitas perguntas: Como en­con­trar a essência das coisas? Como faço para me desapegar de uma idéia? Como faço para me de­­sapegar de minha atual maneira de ser? Como faço para me soltar do que me prende? Como faço para transcender os meus defeitos? Como faço com essa enfermidade que os médicos não sabem tratar? Como faço pa­ra preencher o vazio que sinto em minha vida?

A resposta para todas essas perguntas é uma só: ir para dentro do próprio coração, para dentro do próprio ser. Lá a consciência da alma, que é universal, desde sempre nos aguarda. É no coração que se curam os apegos, porque ali está a essência de tudo. Ali nada nos falta.

Da Série Sínteses de palestras de Trigueirinho - A cura dos apegos Irdin Editora.

22 junho, 2011

COM O TEMPO...



Com o tempo, você aprende que estar com alguém só porque

este alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo

ou mais tarde você irá querer voltar ao passado...

Com o tempo, você se dará conta que casar só porque está sozinho

é uma clara advertência de que o seu matrimônio será um fracasso...

Com o tempo, você compreende que só quem é capaz de lhe amar

com seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que poderá lhe

dar toda a felicidade que deseja...

Com o tempo, você se dará conta de que os amigos verdadeiros valem mais

do que qualquer montante de dinheiro...

Com o tempo, você entende que os verdadeiros amigos serão poucos,

e que aquele que não luta para tê-los, mais cedo ou mais tarde

se verá rodeado unicamente de amizades falsas...

Com o tempo, você aprende que as palavras ditas num momento de raiva

podem continuar a magoar a quem você disse, durante toda a vida...

Com o tempo, você verá que perdoar a todos

que o maltrataram é sinal de elevação...

Com o tempo, você se dará conta de que, na realidade, o melhor não

era o futuro, mas sim o momento que estava vivendo naquele instante...

“O homem torna-se velho muito rápido, e sábio demasiado tarde".

(D.A.)

O ALVO CERTO




Um dos principais problemas no relacionamento entre as pessoas é a falta de jeito para falar.

Nem todos conseguimos escolher a melhor forma de dizer algo que gostaríamos de dizer. E, por isso, surgem os desentendimentos.

Façamos uma comparação bem simples, que poderá nos ajudar a resolver esse problema.

Imaginemos que uma pessoa que esteja com um sério problema de saúde vá consultar um médico. O que ela espera? Certamente, que ele combata sua enfermidade e lhe restitua a saúde, não é mesmo?

Mas, se ao contrário, o médico começasse a atacar o paciente, o doente, o que aconteceria? No mínimo diríamos que esse médico é louco.

Pois bem, na relação entre as pessoas acontece algo semelhante.

Quando percebemos algum problema no comportamento de alguém partimos para a agressão ao problemático e não ao problema.

Se nosso filho, por exemplo, age de forma incorreta, o que fazemos? Chamamos o garoto e o atacamos com agressões verbais, diretamente à sua pessoa.

Ao invés de combater o problema em si agredimos seus sentimentos, suas emoções, sua personalidade.

Quando a criança deixa suas roupas sujas jogadas no banheiro, qual é o problema? A roupa jogada. Então, numa conversa, devemos tentar evitar que isso ocorra novamente, e para tanto não resolverá chamar a criança de relaxada, de descuidada, de irresponsável.

Se nosso filho está usando drogas devemos envidar todos os esforços para que ele deixe disso. De nada vale chamá-lo de fraco, de doente, de mau caráter. Ao contrário, essa atitude o fará se sentir ainda mais dependente.

Se alguém sente ciúme, inveja, ódio e queremos ajudar esse alguém, devemos atacar os maus sentimentos, e não o indivíduo.

Em qualquer situação, quando atacamos o enfermo em vez da enfermidade, estamos incentivando a baixa autoestima da pessoa, estamos dizendo que ela é o problema, que ela é incapaz, que é um zero à esquerda.

Mas quando a fazemos refletir sobre o problema, sobre o vício, sobre os desregramentos, as chances de resolver a questão são bem maiores.

Dizendo à criatura que ela tem problemas é diferente de dizer que ela é o problema.

Demonstrando que queremos ajudá-la a superar as dificuldades, ela sentirá em nós um aliado, e não um inquisidor.

Quando nossa filha tem uma crise de ira e depois nos sentamos ao seu lado e buscamos um diálogo sincero e afetuoso sobre o assunto, fazendo-a refletir sobre os inconvenientes da liberação desse sentimento, dos efeitos físicos maléficos que acarretam, temos grande chance de lograr êxito.

Quando oferecemos o antídoto, o remédio contra a ira, que é a calma, a tranquilidade, a benevolência, estamos no caminho certo.

Mas se, ao contrário, nos iramos também e a agredimos com palavras amargas, só reforçaremos a sua atitude.

Por todas essas razões, vale a pena direcionar nossa mira para o alvo certo, atacando a enfermidade em vez do enfermo.

Estamos na era da razão e não podemos continuar errando o alvo. Já não há mais espaço para a negligência quanto à autoeducação e a educação dos seres que estão sob nossa responsabilidade.

É preciso dedicar esforços e buscar esclarecimentos para que a nossa ação seja efetiva e traga bons resultados.

* * *

A Terra é uma escola. Todos os que aqui estamos precisamos ajudar-nos mutuamente para o progresso geral.

É preciso que voltemos nossos olhares para os verdadeiros males sociais, que são o orgulho e o egoísmo, combatendo-os sem trégua.

Uma vez abatidos esses males, a Humanidade estará apta a receber o troféu mais valioso de todos os tempos: a felicidade suprema.

Redação do Momento Espírita

OS SETE NIVEIS DE INICIAÇÃO NO INTERIOR DA GRANDE PIRÂMIDE - POR JOSHUA DAVID STONE


http://www.youtube.com/watch?v=k7FHD_I5fE0&feature=BFa&list=PLB81E06BF97B027D0&index=39


Esta meditação é atemporal, esse momento acontece em todas as dimensões e podemos entrar no futuro, não acredito que no momento possamos alcançar a plenitude da luz, mas nossa Alma pode e nosso Espírito. sevoce recebeu esta mensagem deve ter um motivo. Não racionalize entre no mundo das idéias e vá até os mestres do Egito, seremos abençoados nesse caminho. Aquele que escolheu esse caminho, esta meditação deve saber o motivo.

grata dhannya



Fechemos agora os olhos. Invocamos agora a Hierarquia Planetaria e Cósmica para nos ajudar nesta meditação: Ísis, Osíris, Thot, Horos, Mestre Serapis Bey e os Ptahs e os Melquisedeques da Antiga Ordem de Melquisedeque.

Ísis se aproxima agora em glória esplendida, reluzindo num mar de luz branca dourada. Ela agora levanta os seus véus espirituais e abarca todo o grupo num merkabah gigante que tem a forma de uma estrela de doze pontas.

Ísis agora nos leva ao Egito, onde descemos aos pés da Esfinge. Observemos com muito cuidado a forma da Esfinge, vendo a perfeita combinação do feminino divino e do masculino divino.

No mesmo momento em que Ísis se harmoniza com Osíris, deixem que as energias masculinas e femininas de cada um de vocês também encontrem o perfeito equilíbrio em seu íntimo.

Enquanto se completa este processo preparat6rio, viajamos agora, pelos níveis subterrâneos da Esfinge, até o interior da Grande Pirâmide de Gizé.

Sintam agora a intensidade das energias da antiguidade enquanto elas estimulam e redespertam o conhecimento antigo que reside em cada um de nós.

Vejam aqui um lago de águas com o azul da meia-noite e varias correntes que fluem por esse nível.

Observem que a água reflete uma lua subterrânea que reluz, platina prateada e dourada acima das águas.

Percebemos interiormente que essas energias irradiam as qualidades da própria Mãe divina.·

Enquanto meditamos na imobilidade das energias da Mãe divina, "o divino Ptah, também conhecido como Thot/Hermes, aparece em radiante esplendor.

Tomando-nos amorosamente pela mão, ele nos guia a uma câmara do interior da Grande Pirâmide conhecida como O Poço da Vida.

Ali, Thot nos pede delicadamente que nos deitemos num suave colchão branco, cobrindo-nos com lençóis branco-dourados depois que repousamos a cabeça num travesseiro de seda.

Thot então, com gentileza, nos leva, em nosso corpo anímico, subindo pelo Poço da Vida, da câmara do novo nascimento, também conhecida como a Câmara da Rainha.

Recebem-nos ali Ísis e Osíris. Isis nos abençoa com uma efusão de amor, de delicadeza, de pureza, de ternura, de apoio, de compaixão e de misericórdia de deusa.

Osíris então se aproxima e nos abençoa com o vigor, a determinação, a coragem e o discernimento espiritual divinos.

Sintam essas energias masculinas e femininas se fundirem agora em perfeito equilíbrio.

Isis e Osíris nos conduzem agora, em nosso corpo anímico, da Câmara de Iniciação do Rei. Pedem-nos agora que deitemos outra vez, desta feita em nosso corpo anímico, num colchão platina de luz que tem um travesseiro e um lençol platina.

Quando dirigimos o olhar para o alto, vemos o topo da pirâmide, com um gigantesco espigão de cristal que irradia luz divina na câmara. Estamos circundados por Ísis, Osíris, Thot, 0 Mestre Serapis e Horos. Eles entoam coletivamente o mantra Aum.

Dizem-nos agora telepaticamente que passaremos por sete níveis de provas iniciatórias, por uma série de sete perguntas. Uma resposta "sim" a uma dada pergunta permite que passemos por essa iniciação e vamos para a seguinte.

Iniciação e pergunta 1: Você quer ser senhor do seu corpo físico e dos seus apetites inferiores?

Iniciação e pergunta 2: Você quer ser Senhor de suas emoções e do seu corpo astral/de desejo?

Iniciação e pergunta 3: Você quer ser senhor da sua mente e do seu ego negativo?

Iniciação e pergunta 4: Você quer abandonar todos os seus apegos a pessoas, lugares e coisas, mantendo apenas preferências?

Iniciação e pergunta 5: Você quer começar agora o processo de fusão com a sua mônada e/ou poderosa Presença do Eu sou, bem como se libertar de toda cegueira espiritual?

Iniciação e pergunta 6: Você quer assumir a responsabilidade e a liderança espiritual que acompanha a passagem por essa iniciação de ascensão?

Iniciação o e pergunta 7: Você quer viver na Terra como a poderosa Presença do Eu Sou de maneira totalmente integrada e desprovida de ego e a serviço de todos os seres sensientes?

Quando passamos por essas sete iniciações, Tot dá um passo a frente e realiza uma benção acima da nossa cabeça e pronuncia o seguinte enunciado:

"Tu és coroado no Vestíbulo da Renúncia de modo que, doravante, poderás usar uma coroa de vida que nunca se desvanece."

Ísis agora dá um passo à frente e, tomando-nos pela mão em nosso corpo anímico, conduz-nos a estrela Sírio, também conhecida como a Grande Loja Branca. Vemos ali um templo esculpido de cristal e diamante.

É-Ihes feita a pergunta: "Em nome de quem você busca admissão?"

Ísis responde: "Em nome dos Poderosos, os Filhos e Filhas de Melquisedeque, o Justo, dos Grandes Carpinteiros do Universo de Mundos do Masculino e do Feminino, por quem todas as coisas são feitas."

Caminhamos com Ísis, subindo sete degraus sagrados, a fim de ficar no meio da pura luz branca. Enquanto estamos de pé na luz, o Mestre Serapis Bey dá um passo a frente com a chama de ascensão de Luxor. Ele agora envia uma corrente purificadora a todo 0 nosso sistema de doze corpos.

Osíris do um passo a frente e, com um gesto de mão, ancora no âmago do nosso set; 0 nosso corpo supereu do Cristo Ungido e 0 nosso corpo zohar de luz. Ele agora ancora em nosso sistema de doze corpos os nossos 36 chakras e o nosso quociente de luz e de amor planetorios de 99%. Hermes/Thot poe agora asas em nossos pes e nos guia ate Horo, e nos vemos o interior do sagrado olho esquerdo deste. Aqui, 0 lado direito do nosso cérebro e totalmente ativado. As qualidades emocionais e intuitivas superiores SaGpurificadas de quaisquer empecilhos ou onus.

Vemo-nos agora no olho direito de Horo. Aqui, bebemos da essencia da lógica divina, da compreensao das geometrias sagradas e da sabedoria contida na linguagem da luz. Melquisedeque, o Logos Universal, agora do um passo a frente, vindo da luz brilhante, com o seu bastao de poder. Ele nos toca no terceiro o/ho e somos oficiamente coroados Melquisedeque e mestres ascensionados completos.

Vemo-nos agora num amplo audit6rio, cercados pela comitiva egfpcia de mestres, de companheiros sacerdotes e sacerdotisas de Melquisedeque e por toda a Hierarquia Planetaria e Cósmica. O Senhor Buda se aproxima e, com o seu bastao de iniciação, nos unge em nosso chakra da coroa, dando-nos as boas-vindas as fileiras do servir o planetario.

O Senhor Maitreya dá um passo a frente e põe ao redor do nosso pescoço um colar ankh feito de ouro com um cristal radiante ao centro. Sananda põe ao redor dos nossos ombros uma túnica branca, símbolo da pureza de espírito que alcançamos. Horus dá agora um passo a frente e põe na palma das nossas mãos um escaravelho sagrado, símbolo da proteção divina.

O Senhor e a Senhora Mestres de Sírio põem sobre a nossa cabeça o chapéu do hierofante. Esse chapéu simboliza a nossa condição de sacerdotes e/ou sacerdotisas da Ordem de Melquisedeque.

Com a entrega dessa dádiva final, a nossa ascensão e ressurreição com a poderosa Presença do Eu Sou plenamente integrada na Terra se completam.

A congregação de mestres se rejubila com 0 fato de novos mestres ascensionados plenamente realizados da Grande Loja Branca e companheiros Melquisedeques se unirem as suas fileiras. Todos os mestres fazem agora uma reverência às poderosas Presenças do Eu Sou e aos Cristos integrados nos quais nos transformamos.

Aqueles que navegam a onda da ascensão cósmica, que tem referência com as iniciações de oito a doze, devem permitir que essas energias agora se derramem para dentro de si e através de si.

Os que ainda estão trabalhando em receber as suas plenas iniciações de ascensão devem saber, por favor, que essa experiência de meditação assentou os alicerces para uma enorme aceleração do seu processo.

Reservem um momento agora a plena fruição da magnitude espiritual daquilo que receberam e daquilo com que foram abençoados. {pausa.}

Isis dá agora um passo a frente, e mais uma vez nos abarca e abrange em seu divino merkabah.

Vemo-nos agora deslizando de Sírio para o Egito, dali de volta ao Monte Shasta, ao auditório e ao nosso corpo físico.

Como benção final e arremate dessa meditação egípcia e dessa experiência de fim de semana do Wesak, sua santidade 0 Senhor Sai Baba aproxima-se agora, em forma etérica, do auditório. Ele enverga a sua túnica laranja e irradia luz qual um sol magnífico.

Como benção e sanção final, Sai Baba asperge sobre todo o auditório suas sagradas cinzas vibhuti. Essas cinzas sagradas trazem em sua essência o mais puro amor incondicional.

Respirem e bebam desse amor. Deixem que esse amor cósmico e universal permeie cada célula, cada molécula, cada átomo e cada eletron do seu ser.

{pausa.}

Enviem esse amor agora a todos os seus irmãos e irmãs ao redor do planeta, e a todos os seres sensientes.

Fonte: Recebido por e-mail.